Recapacitação de Torres de Resfriamento
A torre de resfriamento é um equipamento que tem como objetivo dissipar uma determinada quantidade de calor em função do tempo, projetada para atender à demanda que o cliente requer no seu processo, em termos de dissipação de calor, ou de maneira simples, resfriamento. É comum algumas pessoas confundirem o real propósito de uma torre, incorrendo em decisões equivocadas: em situações onde ocorre a expansão da produção, demandando mais potência de dissipação da torre, ultrapassando seu projeto inicial, e assim que a torre não está funcionando corretamente. Há quem invista em manutenção, quando na verdade o problema é outro: recapacitação da torre, para adequação à nova realidade do cliente.
O que é recapacitação ?
Recapacitação, repotenciamento, aumento de rendimento ou simplesmente melhoria da torre de resfriamento, consiste em elevar sua capacidade de dissipação térmica. Em termos simples, se uma torre possui capacidade de 30.000 kcal/h, após a recapacitação passará a ter, por exemplo, 35.000 kcal/h. Entretanto, a forma de se elevar a capacidade térmica de uma torre não é tão simples, como algumas pessoas dizem: não se pode apenas trocar componentes como enchimento de contato, bicos aspersores ou o ventilador axial, sem antes analisar e estudar o caso corretamente. Há casos em que o barato sai caro: além do custo com a troca de componentes, a torre de resfriamento acaba perdendo rendimento, gerando prejuízos ao cliente.
A AW Group dispõe de ferramentas adequadas e corpo técnico qualificado para realizar o estudo de recapacitação de torres de resfriamento, garantindo o aumento do rendimento da torre de resfriamento após a intervenção.
Recapacitação X Novas Torres (Acréscimo)
É comum a dúvida entre recapacitar a torre, ou as torres de resfriamento existentes, e adquirir uma torre nova e agregá-la às torres existentes. Não há uma regra para isto, tampouco uma fórmula simples. É preciso estudar e analisar caso a caso. Porém podemos citar algumas diferenças entre recapacitação e aquisição de novas torres:
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Espaço físico e lay-out: uma nova torre de resfriamento irá demandar mais espaço físico, obviamente. Entretanto não se trata apenas do espaço da nova torre: é preciso analisar o espaço físico disponível para a nova tubulação de água quente e resfriada, a construção da base civil ( alvenaria ) da nova torre, o espaço ao redor ( distância mínima requerido pela torre para garantir seu funcionamento ) dentre outros pormenores. Este é um fator determinante para a tomada de decisão, pois mesmo que atualmente o cliente disponha de espaço físico, posteriormente ele não poderá ser utilizado para expansão do processo fabril, novas linhas de produção ou quaisquer outras, pois estará sendo ocupado pela nova torre.
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Tubulações: uma torre nova demandará alteração na tubulação de água quente e resfriada, que está atualmente instalada no cliente. Muitas vezes isto significa parada total da produção para adequação da tubulação. Já a recapacitação necessita apenas de uma torre de resfriamento parada por vez, possibilitando o andamento normal do processo enquanto as torres são recapacitadas, por etapas, e não requerem mudança alguma na tubulação.
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Instalação elétrica: uma nova torre agregada ao processo irá demandar alteração no atual quadro elétrico de acionamento das torres, para as novas bombas hidráulicas e ventilado(es) das torres. Isso implica em análise da viabilidade tanto técnica e operacional, quanto também econômica: muitas vezes o quadro não possui espaço para incremento de componentes.
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Tempo: o projeto de uma torre nova, e a execução ( fabricação da torre e seus componentes, transporte ao local de instalação, montagem, testes e comissionamento ), se executados corretamente, demandam um certo tempo, de acordo com cada caso. Em comparação, a recapacitação das torres de resfriamento requer um tempo menor de projeto e implantação. Em alguns casos, a recapacitação ( do projeto à execução ) leva apenas 30% do tempo de uma nova torre.
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Custos: finalmente, mas não menos importante, há também o fator custo. Pelos itens acima pode-se ter uma idéia comparativa de custos, que tratam apenas da adequação “periférica” no comparativo entre recapacitar ou adquirir uma torre nova. Os custos de aquisição da nova torre e da recapacitação também são levados em conta, obviamente. É preciso ponderar todos os custos envolvidos em cada caso, pois não se pode apenas comparar o custo de uma nova torre com uma recapacitação: é preciso levar em conta o transporte e instalação da nova torre, além dos itens anteriores citados.
Porém, a AW Group reforça que não há uma regra ou fórmula simples: é preciso analisar cada caso, pois não se trata de um equipamento simples, que possa ser comercializado como um “kit de repotenciamento”, prometendo ganhos de eficiência sem critérios técnicos. Obviamente cada equipamento possui seu limite operacional. A AW Group têm plena experiência neste assunto, e recomenda sempre a solução mais viável ao cliente.
Consulte-nos para saber maiores detalhes. contato@awgroup.com.br